quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Eu não lembro quando percebi que algo tava errado porque não tem nada de errado comigo.
Eu não lembro quem disse que tava errado eu me sentir assim porque todos diziam e por algum tempo eu cheguei mesmo a acreditar que tivesse. (E as vezes ainda acredito quando um monstrinho vem e resolve brincar comigo.)
Eu não lembro de quando eu comecei a me sentir assim porque eu sempre fui assim.
Eu não lembro de alguém me perguntando sobre como eu me sentia em relação a isso porque desde sempre assumiram que eu era O por x motivo, quando na verdade eu não era.
Eu não lembro de quando comecei a me perguntar o que era já que não me enquadrava em O nem P porque talvez eu não fosse nenhum dos dois. 
Eu não lembro quando soube que não era nem O nem P porque sempre me desumanizavam por assumir o oposto do que assumiram (sem o meu consentimento) que eu era. 
Mas eu lembro da saudade de ser tratade como ser humano, porque eu ainda tenho. 
Ignore o fato de que gosto de fingir que você ta aqui e vem me ver, vem de verdade e vem inteire.
Eu tenho saudades daquelas fotos que a gente não tirou e daquelas promessas que a gente não cumpriu. (Infelizmente?)
[Eu tenho saudade de tudo aquilo que era pra ter sido nosso.] 
Deixa eu ser tua saudade, por algum tempo, por algum sentimento?
Por favor? 

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Para de apagar os textos que escreve e não gosta, para de apagar as pessoas que ainda te querem bem, para de apagar os sentimentos de verdade, para de apagar o que não cabe. 
Para de apagar aqueles dias chatos e lembra. 
Lembra de mim, que tentei fazer de todos os momentos que tu sempre apaga os melhores. 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Antes disso tudo podia ser apenas eu e você, mas agora tudo é uma reciclagem confusa de sentimentos que podem ou não estar presentes em mim.
Entre esse maldito sol e uma escuridão reconfortante existe você que insiste em me manter mais ao sol.
Ficar entre isso nunca vai ser fácil e espero que entenda isso, ainda mais quando existe uma distância me separando do teu toque, eu nunca tive dúvidas de que você me traz um sentimento bom e que isso me faz bem, porém, parecendo ou não egoísmo, mesmo com você longe ou do meu lado, eu não consigo mais suportar.
Eu esperei você me segurar,
(Aparentemente você nem tentou.)
Mas eu cai.
É a incerteza de um "Quando a gente vai se ver de novo?" misturada com um "Não sei." que me faz ir embora sem te dar "Tchau." pra ter certeza que tu vai me procurar pra um "Oi.", junto de um café e uma felicidade estranha que nem a gente. (nós.) 
 

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